O Teste da Bochechinha é um exame genético que investiga doenças que podem se manifestar na infância, todas com tratamento já disponível no Brasil. Para isso, a amostra do bebê é analisada com uma técnica chamada de Sequenciamento de Nova Geração, a mais moderna técnica de Genética. Essa abordagem inovadora rastreia simultaneamente várias regiões do genoma do bebê para identificar mais de 320 doenças. A análise feita direta no DNA apresenta uma grande vantagem, pois identifica o risco da doença antes mesmo de qualquer sinal clínico ou sintoma.
Saiba mais sobre a técnica de NGS.
Um dos maiores desafios enfrentados pelos portadores de doenças raras é a dificuldade em obter um diagnóstico, uma jornada que envolve consultas a médicos de diferentes especialidades, a realização de vários exames e pode se estender por anos. A demora no diagnóstico afeta o início do tratamento, impactando a qualidade de vida da criança. O diagnóstico precoce acompanhado do tratamento imediato e direcionado interfere o curso natural da doença, e assim reduz ou impede as sequelas e até mesmo o óbito precoce.
Doenças infecciosas e algumas formas de Hipotireoidismo Congênito não são triadas no nosso teste.
GRUPOS DE DOENÇAS ANALISADAS
O Teste da Bochechinha abrange doenças de diversas especialidades médicas, incluindo os grupos de:
Confira todas as doenças analisadas
Confira as Doenças mais comuns analisadas no Teste da Bochechinha
ALGUNS TIPOS POSSÍVEIS DE TRATAMENTOS:
O diagnóstico e monitoramento precoce das manifestações clínicas garante um tratamento mais eficiente.
Os tratamentos incluem acompanhamento multidisciplinar (médicos geneticistas e médicos de outras especialidades, psicoterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicologistas), uso de medicações específicas, dieta restritiva, evitar situações de risco, mudanças no estilo de vida, entre outros.
Uso de medicações específicas: O Teste da Bochechinha investiga várias doenças que recentemente passaram a ter medicações específicas disponíveis como, por exemplo, a fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne e atrofia muscular espinhal (AME). Uma das medicações para AME é inclusive disponibilizada gratuitamente pelo SUS.
Dieta restritiva: O tratamento de algumas doenças do Teste da Bochechinha consiste em seguir uma dieta restritiva, como por exemplo a intolerância hereditária à frutose.
Evitar situações de risco e mudanças no estilo de vida: O diagnóstico precoce também é fundamental para orientar os familiares quanto aos cuidados necessários. Um exemplo, é a doença falciforme. O paciente ou seus pais devem ser bem instruídos para que possam evitar as situações de risco (exemplo: evitar desidratação, exposição inadequada a temperaturas extremas, evitar atividades físicas muito intensas) e reconhecer os sinais iniciais das complicações mais comuns da doença, procurando o serviço de saúde o mais rapidamente possível.
Realize em casa – Não precisa de um profissional qualificado, basta seguir as instruções enviadas no kit.
Rápida e indolor – Pode ser feita em menos de um minuto sem a necessidade de retirar sangue do bebê.
Em qualquer idade – A coleta pode ser feita desde o dia do nascimento, e não possui uma idade máxima.
30 minutos sem ingerir alimentos, líquidos e sem inserir objetos na boca. Ex: chupeta, mão, mordedor, etc.
Passar o swab bucal (cotonete apropriado) no lado interno da bochechinha 10x de cada lado.
Inserir o swab bucal no frasco. Fechar o frasco e agitar 15x para que o líquido seja absorvido pelo swab e conservar em temperatura ambiente.
Os laudos do Teste da Bochechinha têm linguagem simples e direta, permitindo que pacientes e médicos de todas as especialidades possam compreender os resultados.
Veja abaixo quais são os possíveis tipos de resultados do teste liberados no laudo:
Baixo Risco Clínico
Significa que é baixa a probabilidade do bebê desenvolver uma das doenças investigadas no teste. *
*algumas formas de hipotireoidismo congênito não são identificadas no Teste da Bochechinha.
Alto Risco Clínico
Significa que o teste identificou alterações no DNA que fazem com que o bebê tenha alta probabilidade de desenvolver uma das doenças investigadas no teste. Assim, é possível realizar procedimentos médicos de controle e tratamento antes do início dos sintomas.
IMPORTANTE: O Teste da Bochechinha não precisa ser solicitado por um médico. Porém, é fortemente recomendado que o resultado do teste seja acompanhado por um pediatra ou um médico de outra especialidade que, diante do resultado de alto risco clínico, decidirá qual o melhor procedimento a ser seguido.
Em algumas situações podem ser solicitados exames complementares para confirmar o resultado do Teste da Bochechinha.